A apresentação do projecto está a cargo do ministro de Estado do Desenvolvimento Económico, Manuel Nunes Júnior, que liderou a referida comissão intersectorial.

O futuro centro político e administrativo da capital foi projectado para a zona da Praia do Bispo e parte do bairro dos Coqueiros, no município da Ingombota, e já acolhe, no seu perímetro, o edíficio da Assembleia Nacional.

O projecto prevê, para além da construção do edifício da Assembleia Nacional, um de escritórios, um para o estacionamento, e outro para serviços, equipamentos e segurança parlamentar, numa área total de, aproximadamente, 60 mil metros quadrados.

De acordo com um comunicado de imprensa do Ministério da Construção e Obras Públicas vai iniciar-se o processo de implementação do projecto, considerado "estruturante e de elevada complexidade técnica".

O Jornal de Angola cita um folheto onde esta nova obra é exposta como sendo "o alvorecer de uma nova era que promove estratégias de desenvolvimento sustentável para áreas públicas paisagísticas, passeios pedestres, redes viárias, transportes públicos e serviços", mas que não avança os custos do projecto.

Segundo um decreto presidencial datado de Novembro de 2018, o Executivo recorreu a consultoria especializada para "garantir a harmonização entre os projectos" de construção de diversas obras no perímetro do Centro Político Administrativo, a erguer em Luanda, disponibilizando para o efeito uma verba equivalente a 2,2 milhões de dólares.

Segundo o documento, consultado pelo NJOnline, o Presidente da República autorizou a aquisição "de serviço de consultoria especializada para a elaboração do projecto de infra-estrutura, edifício do panteão e parque de estacionamento", integrados no perímetro do Centro Político Administrativo.

O procedimento, a assinar através de contratação simplificada, está orçado em 707.735.788,08 Kz (setecentos e sete milhões, setecentos e trinta e cinco mil, setecentos e oitenta e oito kwanzas e oito cêntimos), equivalente a 2,2 milhões de dólares.

A despesa é justificada pela necessidade de se elaborar "estudos de forma integrada" para a construção de diversas obras no perímetro do Centro Político Administrativo, "no sentido de garantir a harmonização entre os projectos".