Depois de um hospital no Bengo (63 milhões de dólares), de um hospital pediátrico no Huambo (123,7 milhões de euros), de uma outra unidade hospitalar na mesma província, mas no Bailundo (50 milhões de euros), e de um hospital no Cunene (50 milhões de euros), João Lourenço aprova agora uma unidade hospitalar no Uíge. Isto para além dos hospitais de campanha no âmbito do combate á covid-19.
Aos 50,4 milhões de euros acrescem mais 756,7 mil euros para a fiscalização da empreitada.
Esta despesa, mais um ajuste directo, é justificada "considerando que as condições inadequadas de funcionamento, acomodação e assistência dos doentes a nível das unidades determinam a necessidade imperiosa de se construir e garantir o apetrechamento de hospitais, bem como de serviços de apoio aos hospitais, em virtude da urgência no asseguramento da continuidade dos serviços hospitalares, bem como melhorar a assistência e o acompanhamento médico aos doentes".
À Ministra da Saúde é delegada competência, com a faculdade de subdelegar, para a aprovação das peças do procedimento contratual, a criação da Comissão de Avaliação, bem como da verificação da validade e legalidade de todos os actos praticados no âmbito do procedimento, incluindo a celebração dos contratos.
A Ministra das Finanças, fica incumbida pelo Presidente de inscrever esta despesa no Programa de Investimentos Público (PIP) do Ministério da Saúde e assegurar a disponibilização de recursos financeiros necessários à execução do contrato, bem como apoiar tecnicamente o processo da sua formação e execução.