As iniciativas da União Europeia (UE) no sentido de ajudar Angola a captar um maior número de investidores europeus têm sido "bem vistas" por especialistas e empresários angolanos, que exortam o referido bloco a continuar com os esforços. E foi neste quadro, que, em finais de Março, a representação da União Europeia em Luanda organizou, em Bruxelas, um fórum empresarial para Angola captar não só mais investimentos mas também empréstimos.
Do evento, em que participou Manuel Nunes Júnior, ministro de Estado para a Coordenação Económica, foi rubricado um empréstimo de 50 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento e uma subvenção de sete milhões de euros da União Europeia para apoiar a resiliência sanitária.
Em contrapartida, à margem do fórum, a chefe da diplomacia europeia em Angola, Jeannette Seppen, sublinhou que "não só de dinheiro vive a parceria Angola-UE", tendo manifestado preocupação face ao atraso que se verifica no convite para que europeus possam observar as eleições-gerais angolanas, previstas para Agosto próximo.
"As eleições vão ser (...) um momento importante para Angola. A UE deseja e está pronta a enviar uma missão de observação. Partilhámos este desejo com o Governo de Angola, mas ainda não recebemos um convite para enviar uma missão de observação eleitoral. Vamos esperar, mas o tempo está a tornar-se um pouco curto porque o envio de uma missão destas precisa de uma preparação muito, muito grande. Mas ainda não recebemos um convite", fez saber Jeannette Seppen, citada pela Euronews. De referir que, já na edição 720 do NJ, a chefe da diplomacia europeia em Luanda, fez saber que estava a dialogar com o Governo o modelo de observação eleitoral a adoptar.
(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)