O Chefe de Estado, que na quinta-feira recebeu, no Palácio do Governo local, representantes da sociedade civil, designadamente figuras eclesiásticas, autoridades tradicionais, jovens e empresários ouviu preocupações relacionadas com os antigos militantes da FLEC, o fomento do auto-emprego, a reabilitação de vias de acessos, entre outras.

O bispo de Cabinda, Dom Belmiro Chissengueti, foi um dos que esteve em audiência, afirmando, no final do encontro, que o Presidente da República foi bastante cordial quanto ao seu apelo para a resolução dos problemas dos antigos militares da FLEC (Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda).

"Apresentamos a questão dos antigos militantes da FLEC, que estão aqui em Cabinda. É um processo que não foi bem terminado e que deve ser acompanhado, justamente porque há necessidade de se assegurar que a paz chegue para todos", referiu.

O bispo católico disse ter felicitado o Presidente pelo encontro mantido recentemente com o líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, "que permitiu amenizar os ânimos e a tensão por todo o País, e que deve continuar para o bem da paz e da reconciliação nacional".

Hospital Geral já tem estatuto orgânico aprovado

Erguido na localidade de Chibodo 2, a 13 quilómetros a nordeste do centro da cidade, o hospital Geral de Cabinda, começou a ser erguido em 2017 pela construtora Mota-Engil Angola. São oito pisos construídos numa área de 50 mil metros quadros.

O funcionamento do Hospital Geral de Cabinda vai ser assegurado por uma equipa de 771 profissionais, sendo 95 médicos, 502 enfermeiros, 98 técnicos de diagnósticos, 60 técnicos de apoio hospitalar e 16 do regime geral.

Com 200 camas, o hospital possui áreas de serviços de urgência, hemodiálise, fisioterapia, imagiologia, medicina interna, ginecologia e obstetrícia, blocos de partos e de cirurgia, cuidados intensivos e morgue. É o primeiro hospital de terceiro nível construído fora de Luanda.

O Estatuto Orgânico do Hospital Geral de Cabinda contempla, entre outros, a formação inicial dos profissionais de saúde, pós-graduação, formação permanente para o pessoal clínico, técnico, administrativo e de apoio hospitalar, mediante acordo com outras unidades hospitalares, universidades e escolas técnico-profissionais angolanas e de outros países.

Terminal Marítimo de Passageiros

Dois catamarãs, com capacidade de 360 lugares cada, vão garantir a rota Luanda-Soyo-Cabinda e vice-versa com duas frequências semanais. A ligação comercial terá início na próxima segunda-feira, 26, com o bilhete a custar 15 mil kwanzas.

O Terminal Marítimo de Passageiros possui uma área protocolar, sala de embarque para 150 passageiros e igual número para área de desembarque. As especificidades do projeto engloba também uma sala VIP, zonas de bagagens, área técnica, instalações sanitárias e elevadores, além da capacidade para receber mais de 100 embarcações e 35 mil pessoas por ano.