O Grupo Parlamentar da UNITA diz que respondeu ao "clamor das vítimas de abusos e violações dos seus direitos fundamentais" nalgumas empresas sob gestão chinesa, efectuando, nos dias 11 e 14 de Setembro de 2023, uma acção de fiscalização nestas unidades de produção, tendo constatado "péssimas condições laborais".

Estas violações, segundo uma nota do Grupo Parlamentar da UNITA enviada ao Novo Jornal, estão a ser praticadas e várias empresas de origem chinesa.

De acordo a nota, os cidadãos nacionais são submetidas a condições laborais de "escravidão moderna" no seu próprio País e sob o silêncio e a indiferença das autoridades em várias unidades de produção na capital do País.

"No geral, constatou-se a existência de abusos contra os direitos fundamentais dos trabalhadores e a grossa violação da lei geral do trabalho", diz a nota, frisando que esta acção de fiscalização teve como objectivo conhecer em primeira mão as práticas laborais nestas empresas e averiguar as condições de trabalho a que estão submetidos os funcionários nacionais.

Estas violações dos direitos fundamentais e da Lei Geral do Trabalho, serão comunicadas as autoridades competentes para a tomada de medidas.

Refira-se que o incumprimento das regras laborais em Angola por parte das empresas chinesas, tem sido frequentemente denunciado também pelos sindicatos.