Num documento saído da IV Reunião Ordinária do Comité Permanente da sua Comissão Política, acusa ainda o MPLA da "revitalização do plano de implosão da UNITA", que, segundo o maior partido da oposição, se tem manifestado "pelo aliciamento dos seus quadros, pela partidarização dos órgãos estatais de comunicação social, pela instrumentalização dos órgãos de apoio do Presidente da República e dos Serviços de Inteligência do País para a demonização do presidente" do "Galo Negro".
No documento, o "Galo Negro" apela ainda "à sociedade civil organizada, às forças vivas da sociedade em geral, à juventude e a todos os patriotas angolanos a unirem-se para a materialização da Ampla Frente Patriótica e Democrática para a Alternância do Poder sob a liderança da UNITA".
Segundo uma fonte do Novo Jornal que participou nessa reunião "secreta", a Frente Patriótica Unida "visa fortalecer a UNITA nas eleições de 2022. Não haverá símbolos desta frente única. Todos vão enfileirar a UNITA por ser o partido com a estrutura mais organizada. Mas eles terão propósitos diferentes".
A oposição angolana criou a chamada Frente Patriótica Unida para tirar o MPLA do poder nas eleições gerais de 2022, mas nem todos os partidos da oposição fazem parte deste projecto político.