Em Angola, pelo menos seis em cada 10 pessoas (56% da população) continuam sem acesso a cuidados essenciais de saúde e quase quatro em cada 10 (40%) enfrentam dificuldades financeiras graves para pagar consultas, exames ou medicamentos. Estes indicadores colocam o País entre os que apresentam piores níveis de cobertura de serviços de saúde a nível global, segundo o Relatório de Monitorização Global da Cobertura Universal de Saúde 2025, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Banco Mundial (BM).
Apesar de um ligeiro progresso na cobertura de serviços essenciais de saúde na população, entre 2000 e 2023, que passou de 36% para 44%, o País continua abaixo da média da região africana de 51%.
Embora a classificação de Angola esteja ligeiramente acima do nível considerado "baixo", no País o acesso efectivo aos serviços de saúde ainda é limitado. Somente menos da metade da população consegue beneficiar de cuidados essenciais nas áreas de saúde materna, neonatal e infantil, vacinação, doenças infecciosas e não transmissíveis, saneamento e outros serviços hospitalares.
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