Com a proclamação da Independência, a 11 de Novembro de 1975, e com a constituição do primeiro Governo da então República Popular de Angola, foi nomeado ministro das Relações Exteriores, José Eduardo dos Santos, para dirigir a campanha diplomática.
Fruto de uma intensa luta diplomática conduzida pelo actual Presidente da República de Angola, foi reconhecida e admitida, no dia 12 de Fevereiro de 1976, quadragésimo sexto membro da actual União Africana e, em Dezembro do mesmo ano, na Organização das Nações Unidas.
Nesse período, além da importante vitória diplomática, cerca de 80 países (primeiro o Brasil) reconheceram o governo da então República Popular de Angola, 40 dos quais africanos.
No dia 25 de Setembro de 2007, o Chefe de Estado Angolano, José Eduardo dos Santos, discursou na 62ª sessão da Assembleia-Geral, e fez referência ao fenómeno do aquecimento global, poluição da atmosfera e consequentemente às alterações climáticas.
Falou também do embargo contra Cuba, acrescentando ser imperioso que se ponha fim a esse embargo económico, comercial e financeiro, porque viola os princípios do Direito Internacional.
José Eduardo dos Santos asseverou que, apesar das críticas feitas e de alguns fracassos conhecidos, a ONU continua a ser a escala internacional a única instituição com prestígio e credibilidade para a resolução de conflitos inter-estados ou de crises que, pela sua dimensão, escapam ao controlo das autoridades de um Estado ou põem em risco a sua população.
A ONU tem como principais objectivos manter a paz e a segurança internacionais, desenvolver relações de amizade entre os Estados, realizar a cooperação com vista à resolução de problemas internacionais, com vista à promoção do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.
Angop / Novo Jornal