Angola é o mais novo membro da Convenção de Ramsar sobre Zonas Húmidas de Importância Internacional, oito anos após ter ratificado a referida convenção, em Abril de 2013. A oficialização como 172.º Estado-parte da convenção acontece oito meses depois de o Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, ter anunciado em Fevereiro que o País deu entrada dos documentos jurídicos na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em Paris, França, para ser membro da Convenção.
Angola indicou para a inclusão na lista de "Sítios Ramsar" 11 áreas húmidas, nomeadamente as Lagunas do Mangal do Lobito (Benguela), o Saco dos Flamingos (Luanda), a Lagoa do Arco (Namibe), o Parque Nacional de Cameia (Moxico) e o Complexo das Zonas Húmidas da Lagoa do Carumbo (Lunda-Norte). Estão ainda incluídas na lista as lagoas do Calumbo e Quilunda (Luanda), o Mangal do Chiloango (Cabinda), a Praia do Santiago (Bengo), o Baixo Cuanza (Luanda - Bengo) e o Complexo das Zonas Húmidas do Kumbilo-Diríco (Cuando-Cubango).
A efectivar-se a inclusão destes locais aos "Sítios Ramsar", que abrangem zonas húmidas costeiras e interiores, ricas em biodiversidade e incluem uma ampla diversidade de plantas e animais raros, estará assegurada a protecção contra as ameaças de exploração de recursos naturais, mudanças climáticas e uso da terra.
Na página oficial da organização, o secretariado informa que a adesão de Angola começou a vigor a 10 de Outubro.
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