De acordo com o documento apresentado durante uma cerimónia organizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, Angola apresenta um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,533, um índice ajustado à desigualdade de 37.0.

No que respeita à renda per capita, o relatório estima que cada angolano recebe em média 6 219 USD, muito abaixo ao registado na Noruega, que é superior a 40 mil dólares.

O País possui uma esperança média de vida de 57,5 anos, números contrários aos 60 estimados pelo Censo da População e Habitação efectuado em 2014. A taxa de alfabetização é de 68,1% e o nível de escolaridade é, em média, de cinco anos.

O relatório destaca, no entanto, a elevada taxa de mulheres no parlamento, com uma taxa superior a 30%, chegando a atingir índice idêntico ao da Noruega.

Dos países lusófonos, Portugal lidera o ranking, ocupando a 41ª posição, seguido do Brasil, na 79ª.

Cabo Verde surge como primeiro país africano de língua portuguesa na 122ª posição, enquanto Moçambique se encontra na 181ª posição.

A República Centro Africana ocupa a última posição do Índice de Desenvolvimento Humano.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento económico e a qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IDH é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da ONU.

Este índice é calculado com base em dados económicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões.

No cálculo do IDH são processados os seguintes factores: educação (anos médios de estudo), longevidade (expectativa de vida da população) e Produto Interno Bruto per capita.