Conforme o Novo Jornal noticiou no dia 17 de Junho, o grupo tinha auxílio de funcionários de conservatórias de registo de propriedade automóvel para forjar documentos. Esses funcionários ainda não foram localizados pelas autoridades.

De acordo com o director geral do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Manuel Halaiwa, os dois cidadãos nacionais, de 28 e 36 anos, vão ser encaminhados para o juiz de garantias, por associação criminosa, falsificação de documentos, furto, abuso de confiança e burla.

Durante a operação que estava em curso, foi possível recuperar 12 viaturas, de diversas marcas, entre elas sete topo de gama com documentação falsificada, esclarece o superintendente-chefe de investigação criminal Manuel Halaiwa.

O gangue foi descoberto quando um dos seus elementos quis alugar uma nova viatura no mesmo sítio aonde já havia alugado um outro carro, para posteriormente ser comercializada. Os negociantes suspeitaram da atitude do homem e fizeram uma participação às autoridades policiais.

Na acção policial realizada no mês passado, haviam sido detidos três membros da associação criminosa, motorista, mecânico e identificador de vítimas e empresas de aluguer de viaturas.