O Ministério da Saúde informa que Benguela sinalizou 57 novas infecções, enquanto Luanda anunciou 53. No Cuanza Norte foram reportados 34 e no Bengo 21.
Os restantes casos foram reportados em Cabinda (12), em Icolo e Bengo (12), em Malanje (6), no Namibe (3), no Cuanza Sul (1) e no Huambo (1).
Nas últimas horas foram registados dez óbitos, cinco na província de Luanda, dois no Cuanza Norte, dois em Cabinda e um no Bengo.
Segundo o MINSA, receberam alta 100 pessoas e actualmente estão internadas 802 pessoas com cólera.
O total cumulativo de casos passa para 11.149, sendo 4.738 em Luanda, 2.737 no Bengo, 1.136 no Cuanza Norte, 964 em Benguela, 920 no Icolo e Bengo, 321 em Malanje, 94 no Cuanza Sul, 92 em Cabinda, 59 no Zaire, 28 no Huambo, 26 no Namibe, 15 no Uíge, oito no Cubango, sete na Huíla, dois no Bié, um no Cunene e um na Lunda Sul.
Ocorreram desde o início da pandemia 418 óbitos, dos quais 175 na província de Luanda, 109 na do Bengo, 47 na do Cuanza Norte, 34 na de Benguela, 26 na do Icolo e Bengo, 11 na de Malanje, dez na do Cuanza Sul, três na do Zaire e três na de Cabinda.
Esta epidemia atinge sobretudo as populações mais vulneráveis e sem acesso a água potável e a saneamento básico, e, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.
A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.
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