Segundo a comissão técnica, os juízes presidentes dos tribunais de comarca de todo o País "devem remeter com a maior brevidade os dados estatísticos referentes aos crimes de branqueamento de capitais".

A comissão técnica para a identificação da matéria de crime de contrabando de produtos petrolíferos pediu aos juízes e procuradores para melhorarem os mecanismos de cooperação institucional.

No encontro, a comissão destacou o reforço da articulação entre as instituições do sistema judicial para que Angola avance no cumprimento das exigências internacionais e possa sair da "lista cinzenta" em que foi colocada no ano passado pelo Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI).

O contrabando de combustíveis, minerais estratégicos e produtos valiosos representa uma ameaça directa à economia nacional, à segurança e ao meio ambiente.

De Junho a Dezembro deste ano, a comissão delineou intensificar operações em áreas de fronteira e zonas de exploração ilegal de minerais, no centro e sul do País.

Vale recordar que em menos de dois meses, tal como noticiou o Novo Jornal no mês de Julho, os "juízes itinerantes" julgaram, na província do Zaire, todos os processos relacionados com o contrabando de produtos petrolíferos.