Para avaliar o grau de execução dos trabalhos, Eusébio de Brito Teixeira trabalhou, semana passada, fora do seu gabinete. O governador constatou, no terreno, que em algumas ruas da cidade do Sumbe, apesar de haver avanços no curso das obras, existem ainda alguns pontos que precisarão de ser melhorados na terceira etapa das empreitadas.

Na ocasião, o governante foi informado pela empresa Odebrecht, a quem foram adjudicadas as obras, que o canal de escoamento das águas de Porto-Amboim está concluído a 100%, em termos de execução da macro drenagem, restando apenas as empreitadas para a contenção das águas do mar junto à costa.

Na cidade da Gabela, o governador verificou que os trabalhos de terraplanagem foram cumpridos a 45% e as redes técnicas a 61%.

No Sumbe, as obras de terraplanagem estão executadas a 50%, ao passo que as redes técnicas a 60%. O tão esperado trabalho de pavimentação está cifrado em 34%, enquanto a macro drenagem em 71%.

Para Eusébio Teixeira, é notório o grande trabalho que o empreiteiro está a desenvolver, mas defende haver a necessidade urgente de se intensificar os trabalhos nas zonas mais críticas, necessitando-se, para tal, de reforço financeiro por parte do governo central.

"As obras são muito profundas. Precisamos de mais um incremento em termos orçamentais para concluirmos rapidamente esta fase que está em curso", explicou.

Eusébio Teixeira disse que o governo da província do Cuanza-Sul identificou áreas muito críticas, que poderão ser planificadas para prioridade da terceira etapa de execução das obras.

"Precisamos concluir tudo o que foi identificado. São trabalhos de vulto, mas que estão a ser feitos por etapas. Não podemos resolver todos os trabalhos num só ano, temos que planificar. O que foi identificado permite-nos planificar já a prioridade para o próximo ano, sem deixarmos de ter em conta o que está em curso", esclareceu.

Por sua vez, o director de contratos da empresa Odebrecht, Félix Martins, considerou a visita de Eusébio Teixeira como um momento oportuno para identificar junto do governo provincial, da administração municipal e da comunidade "quais as prioridades que precisam ser intervencionadas e, naturalmente, trabalhar na garantia da cabimentação orçamental para que estas prioridades possam ser enquadradas no orçamento do próximo ano".

No trabalho de campo para avaliar o grau de cumprimento das obras de requalificação das cidades do Sumbe, Porto-Amboim e Gabela, o governador constatou algumas zonas críticas e solicitou o reforço financeiro para a conclusão dos trabalhos, numa altura em que a Odebrecht aprazou para 2017 a conclusão total das empreitadas nas três cidades. O projecto já consumiu mais de 70 milhões de dólares.