Entre os casos destacam-se 160 de fuga à paternidade, 73 de exploração de trabalho infantil, 64 de violência física, seis de abuso sexual e 17 de negligência e abandono de crianças.
De acordo com o relatório semanal do INAC, estas denúncias foram registadas nas províncias de Luanda, Namibe, Benguela, Huíla, Moxico, Uíge, Cunene, Cabinda, Bié, Lunda-Sul, Lunda-Norte e Zaire.
O relatório refere ainda que a província de Luanda foi o epicentro das ocorrências com um total de 90 casos, depois segue-se Benguela, com 45 denúncias.
No bairro Maculusso, em Luanda, uma criança de nove anos foi durante meses vitima de agressão física praticada pela própria mãe, pelo facto de a criança fazer xixi na cama.
Na província de Benguela, uma criança de cinco anos foi abusada sexualmente por um adolescente de 16, que se aproveitou da ausência da família na residência.
Já na Lunda Norte, uma adolescente de 13 anos foi agredida brutalmente com uma pedra e um pau, pela madrasta e pela tia, por ter ido a uma festa e chegar tarde a casa.
O INAC assegura que todos os casos foram encaminhados para os comandos municipais e provinciais da Polícia Nacional e para as direcções municipais da acção social.