Apesar de a população assegurar que há dificuldade de encontrar gás de cozinha nas principais agências de venda a grosso e a retalho, assim como nos mercados informais, a Sonangol Gás e Energias Renováveis (SonaGás) diz que dispõe de "stock" suficiente para garantir o abastecimento contínuo a nível nacional, e desvaloriza a situação, assegurando que a procura do gás, em Luanda, deveu-se ao facto de alguns postos terem estado temporariamente encerrados devido à greve dos taxistas.
Em comunicado, a SonaGás, diz que mantém "stock" suficiente para garantir o abastecimento contínuo e que tem as suas instalações todas operacionais.
O Novo Jornal aferiu que nas ruas há várias pessoas com botijas vazias de gás à cabeça à procura do produto.
Nas principais agências de venda de gás em Luanda, como nos famosos armazéns da Macambira, vêem-se longas filas, que parecem dar razão aos que se queixam da escassez do gás a nível da província, apesar de a Sonangol vir a público negar tal situação.
Segundo a população, os armazéns da Macambira são os únicos locais onde se pode encontrar o gás a 1.200 kz, visto que nos demais pontos de venda está a ser difícil comprar gás e é comercializado a 5.000 kz.
Entretanto, alguns agentes revendedores confirmaram ao Novo jornal que estão com dificuldades de conseguir adquirir o gás doméstico na SonaGás.
Apesar da população se queixar de escassez, a Sonangol Gás e Energias Renováveis garante que dispõe de "stock" suficiente para manter o abastecimento regular de gás de cozinha em todo o território nacional.