Segundo o Serviço de Investigação Criminal, trata-se de duas mulheres e um homem, colocados na conservatória, no notário da delegação municipal do Chitato e na delegação municipal do Lôvua, com idades entre os 32 e os 45 anos.

De acordo com o gabinete de comunicação institucional e imprensa do Serviço de Investigação Criminal (SIC), os acusados, atribuíam a nacionalidade angolana aos clientes em troca de dinheiro.

Os acusados, conta o SIC, aproveitavam-se da sua qualidade de funcionários, tendo acesso aos arquivos dos órgãos de Justiça, retiravam de forma ilícita os livros de registos civil, que levavam para as suas casas, onde emitiam clandestinamente os documentos.

Em posse da quadrilha foram apreendidos um passaporte chinês,13 cédulas pessoais, quatro boletins de óbito e 58 certidões de registo de nascimento.