Os dois homens faziam-se passar por passageiros, e, durante o trajecto, obrigavam os moto-taxistas a parar em zonas isoladas, para os assassinarem e ficarem com as motorizadas. Os agora condenados escolhiam os moto-taxistas em função da motorizada em que circulavam, escolhendo as mais novas e bem conservadas que depois vendiam nas províncias do Cuanza-Sul e Bié, entre os 200 e os 400 mil kwanzas.

A acusação diz que os crimes ocorrem em 2023 e 2024, nos bairros da Vila Maltilde, Alto Guiné, Pimpão, Carreira de Tiro, Maxinde e Quizanga.

Provados os crimes de homicídio, o tribunal decidiu condenar o efectivo da Polícia Nacional a uma pena de prisão de 35 anos, igual à do seu amigo, e ambos terão de pagar uma taxa de justiça de 500 mil kwanzas cada.