Manuel Homem não avançou qualquer data para o ingresso de novos agentes na Polícia Nacional, mas sublinhou que o número actual de agentes está "muito aquém" das necessidades operacionais das forças de segurança.
As declarações do ministro do Interior reforçam a notícia do Novo Jornal avançada no dia 21 de Novembro, quando noticiou que a Polícia Nacional tem entre as principais prioridades o aumento de efectivos.
Durante o conselho superior da Polícia Nacional, órgão de apoio consultivo do comandante geral, Francisco Ribas assegurou que irá aumentar, no próximo ano, o seu número de efectivos, em todas as áreas, para garantir uma actuação eficiente da polícia.
Actualmente, a Polícia Nacional tem no seu quadro de pessoal e nas diferentes componentes policiais, mais de 100 mil efectivos, um número ainda insuficiente, segundo o Governo.
O Presidente da República, João Lourenço disse durante o seu discurso sobre o Estado da Nação, no mês de Outubro, que a polícia precisa de novos efectivos.
O PR afirmou que o País precisa aumentar o número de agentes da Polícia Nacional para melhorar os níveis de reacção e, com isto, prevenir crimes.
Rezam as normas policiais, que a admissão do agente da PN é feita através de recrutamento e selecção de militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) licenciados à disponibilidade, após a frequência do curso de polícia.
Apesar de assegurar que a PN precisa de aumentar o número de efectivos, o Ministério do Interior (MININT) não tornou público quantos efectivos são necessários.
Durante a sua visita de trabalho ao Moxico, esta segunda-feira, Manuel Homem disse que o MININT está a trabalhar com o Ministério das Finanças para definir as condições do recrutamento.

