Em declarações ao Novo Jornal, esta terça-feira, o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa da direcção geral do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Manuel Halaiwa, disse que "os homens convencem os utentes com o pretexto de que têm conhecidos nos guichés que podem facilitar o processo".

Esta situação, segundo a nota do MINJUSDH, tem criado transtornos na vida dos cidadãos que aí recorrem para resolução dos seus problemas.

O ministério alerta todos os cidadãos a terem cautela ao fazerem qualquer tipo de negociação, sobretudo que envolva dinheiro.

Para dar credibilidade às acções ilícitas, a quadrilha tem utilizado de forma indevida dados e imagens de colaboradores legítimos, em particular a fotografia de uma funcionária do guiché único da empresa.

"Para a constituição de uma empresa, não é necessário recorrer a intermediários" esclarece o MINJUSDH, acrescentando que os interessados devem dirigir-se directamente aos postos do guiché único da empresa.

E para prevenir situações desagradáveis, o órgão recomenda às populações para evitarem contactos informais e que privilegiem sempre os canais oficiais.

O MINJUSDH garante ainda que está a colaborar directamente com o Serviço de Investigação Criminal (SIC) e a Polícia Nacional para identificar e responsabilizar criminalmente os envolvidos neste esquema fraudulento.