Através de um comunicado hoje divulgado, o Conselho de Administração da Platina Line garante ter sido apanhado de surpresa com a "venda de acções ou quotas da empresa Platina Line LDA, Platina Line SA", anunciada por Tchizé dos Santos.

"É totalmente irresponsável e reprovável vender acções de uma empresa que não possui", assinala a nota, na qual reitera que "Sarchel Necésio Francisco Seraponzo (na foto) é e continuará a ser o accionista maioritário da empresa Platina Line", quer na sua constituição como sociedade limitada quer como sociedade anónima.

"Todos os registos de sócios da Platina Line estão disponíveis para consulta ou investigação em Diário da Republica, publicado pela imprensa nacional ou mediante autorização judicial nos Guichés únicos de Empresa. E não consta em nenhum deles a inclusão da Senhora Welwitschia dos Santos ou de um representante legal", lê-se no comunicado.

Segundo a nota, a única relação comercial da empresa com Tchizé dos Santos é um acordo para exploração da marca, firmado em finais de 2016, "por um período determinado", no âmbito do qual "a mesma poderá realizar vendas de produtos como T-shirts, canecas, festas temáticas ou cadernos", desde que com a permissão do accionista maioritário da marca Platina Line, identificado como Sarchel Necésio.

A Platina Line lembra ainda que "quem vender ou comprar um bem que não é seu pode ser objecto de investigação, julgamento e condenação pelo crime de burla por defraudação".