Em declarações à Angop, o responsável disse que esta situação está igualmente na base da violência dos direitos da criança, como o abuso de menores junto das famílias e a presença de petizes de e na rua.
"O elevado índice de crianças na e de rua no município do Lobito chega a atingir os 80 por cento", disse o responsável.
Acrescentou que existem outros casos de abusos dos direitos da criança na sociedade, que de forma directa ou indirecta afecta às mesmas, como o trabalho forçado, a falta de ensino, gravidez precoce e violação sexual, que aliado ao índice elevado de pobreza interfere na situação de renda das próprias famílias.
"Estas situações fazem com que as crianças deixem de exercer e desempenhar o seu papel como prioritárias dentro de uma sociedade, um papel fundamental na socialização e na formação da personalidade, dos comportamentos e das suas mentes como cidadãos", referiu.
José Alberto acrescentou que os pais, muitas vezes, não têm capacidades financeiras para darem respostas às necessidades das crianças, daí que elas recorrem a outros caminhos como a rua, prostituição e trabalhos forçados em busca do que precisam.
Deu a conhecer que, para solucionar os problemas da sociedade, o INAC no Lobito tem trabalhado com alguns parceiros no sentido de colmatar várias situações que ocorrem diariamente.
Apontou as igrejas e escolas como os parceiros primordiais nas actividades concernentes à resolução de problemas que as crianças têm enfrentado sobre o abuso dos seus direitos.
Angop