A Polícia Nacional fracassa, mais uma vez, na intenção de retirar as armas de fogo das mãos dos agentes das empresas de segurança privada. Os dados da Polícia a que o Novo Jornal teve acesso revelam que, durante a operação de recolha coerciva das armas de guerra em posse dessas instituições, foram entregues apenas 6.700 das 40.494 previstas. Isto significa que as empresas de segurança privada e autoprotecção no País ainda controlam um arsenal de quase 34 mil AK-47 "Kalashinikov".
Este insucesso junta-se a uma lista de tentativas falhadas de desarmamento das empresas de segurança privada e autoprotecção que se arrasta há anos, tendo como pano de fundo a acusação da Polícia de que estas empresas têm sido um "canal aberto que alimenta a criminalidade violenta no País".
Numa ronda feita pelo NJ nalguns pontos da capital, ainda é visível grande parte dos "operativos" das empresas de segurança privadas empunhando "Kalashinikov", contrariando, assim, a orientação da Polícia que determina o uso de armas orgânicas permitidas por lei, como espingardas de calibre de 12 milímetros (mm) e pistolas semiautomáticas de calibre não superior a 6,75mm.
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