Em 2021, o Estado decidiu rescindir o contrato, mas a empresa recusou-se a abandonar o complexo constituído pelo entreposto frigorífico e a fábrica de processamento de tomates e banana.
Segundo um comunicado do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), a recuperação pelo Estado angolano da posse do complexo agro-industrial de Caxito ocorre após uma decisão judicial favorável à rescisão de contrato, num processo que se arrastava desde 2021.
"Com esta decisão judicial, foi reposta a legalidade e garantido o respeito pelos princípios de boa-fé e responsabilidade contratual que regem o Programa de Privatizações, permitindo ao Estado assegurar a continuidade do processo de reactivação, valorização e rentabilização deste activo estratégico para a cadeia de produção agro-industrial da Província do Bengo", refere o IGAPE no documento.