Segundo a participação que o pai do menor efectuou no serviço de denúncia SOS- Criança do Instituto Nacional da Criança (INAC), a ex-mulher levou o filho para a sua igreja e permitiu que ele fosse submetido a tortura.

Após os actos de agressão, de acordo com a direcção do INAC, a mãe e o pastor deixavam o miúdo sem comer durante muito tempo, colocando a sua vida em risco.

O Novo Jornal soube que pai e o menor estiveram na instituição do INAC esta segunda-feira para formalizar a queixa, o que permitiu verificar os sinais de espancamento na criança, sobretudo os cortes nas orelhas.

A mulher está a refutar as acusações, mas a criança, em declarações à direcção do INAC, afirma que "a mãe é a causadora da tortura que passou naquela seita religiosa".

Uma equipa do INAC já está a trabalhar no caso para localizar a "igreja" e o "pastor", a fim de todos os envolvidos serem responsabilizados criminalmente. Quanto ao rapaz, já está a ser acompanhado.