"Houve decisão de um primeiro recurso, no qual o desembargador determinou que o corpo ficará em espécie de "custódia" do Estado brasileiro, e que somente após laudos médicos haverá definição sobre a possibilidade de exumação do corpo", reportou o grupo de advogados.
Adiantou que a expectativa é de, ainda na próxima semana, se conhecer o resultado do "laudo necroscópico", que irá revelar a real situação que esteve na base da morte da angolana de 36 anos.
"O Consulado está providenciando as condições para que uma das irmãs da falecida venha ao Brasil e tenha contacto com os sobrinhos", informam.
Odete Cambala Cruz foi encontrada morta a 07 de Julho último na sua residência, no Estado de São Paulo, depois de dois dias sem comunicação. O corpo da jovem foi encontrado sem vestígios de agressão.
Entretanto, o passado conflituoso no relacionamento conjugal com o ex-marido, aliada à decisão de um juiz de primeira instância que deu a Jean-Luc Orsoni o direito de decidir, quatro dias depois de conformada a morte da angolana, sobre o enterro de Odete motivou a abertura, pelo Consulado de Angola em São Paulo e pela família da jovem angolana, de uma frente judicial no sentido de contrapor a referida decisão, garantindo a exumação do corpo para as investigações que se impõem e possível transladação para Angola.