Segundo a CCE, os jornalistas da RNA são os mais prevaricadores no exercício da profissão, daí a suspensão de cinco profissionais da Rádio 5, por exercício ilegal da profissão de jornalista.

Por deliberação, a Comissão da Carteira e Ética, organismo de direito público, de âmbito nacional, ao qual compete fazer a regulação do exercício do jornalismo em Angola, aplicou multas no valor correspondente a cinco salários mínimos da função pública, a pagar em um mês, a contar da data da notificação, aos jornalistas Ernesto Bartolomeu e Salú Gonçalves, com suspensão das suas carteiras por tempo indeterminado, no prazo de sete dias. O mesmo se aplica à jornalista desportiva Mirian Jai, da Rádio 5.

A deliberação suspendeu por um mês os jornalistas Augusto José, da RNA/Huíla, António Mafumba, Sandra Rodrigues, da RNA/Namibe, Pedro Vindu, da Rádio Comercial de Cabinda, Santos José, da RNA no Kwanza- Norte, por gravarem publicidade, estando os profissionais obrigados a depositar o título de habilitação profissional no prazo de sete dias.

A jornalista Ivone de Lourdes, da RNA/Huambo, viu também suspensa a sua carteira, por associação da sua imagem a uma actividade de cariz político.

Fontes da CCE asseguraram ao Novo Jornal que nos próximos dias um jornalista sénior da TV Zimbo poderá ver a sua carteira caçada por persistir na incompatibilidade, após várias advertências.