A detenção deste cidadão ocorreu na fim-de-semana na província do Kwanza-Norte após o SIC ter investigado e apurado a origem do vídeo que se tornou viral nas redes sociais.

O homem é agora acusado dos crimes de associação criminosa e difamação, e, segundo o SIC, foi contratado com o propósito de manchar a marca do sumo.

Segundo o SIC, durante esta investigação apurou-se que há muitos vídeos similares encomendados com o fim único de descredibilizar um produto ou uma marca.

Ao Novo Jornal, o porta-voz do SIC, Manuel Halaiwa, não precisou a identidade de quem terá contratado o cidadão, nem quanto ele recebeu para disseminar informações falsas nas redes sociais contra a marca deste sumo.

Conforme o SIC, os trabalhos de investigação vão continuar a decorrer a fim de localizar e deter outros indivíduos envolvidos nas mesmas práticas.

O SIC apela aos cidadãos para comprovarem as informações antes de as disseminar nas redes sociais.

Vale recordar que o Serviço de Investigação Criminal denunciou, na semana passada, a existência de cidadãos angolanos que a partir do estrangeiro produzem notícias falsas para descredibilizar o Executivo.

Entretanto, no último domingo, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, advertiu, na sua página do Facebook, que "a rápida disseminação de "fake news", termo que em português significa "notícias falsas", compromete a veracidade dos factos e coloca em risco a estabilidade social e a confiança nas instituições, bem como mancha o bom nome do pacato cidadão".