A comunidade angolana em Portugal aumentou de 16.854, em 2017, para mais de 30 mil, em 2022, segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). No último ano, por exemplo, segundo o SEF, em Portugal, foram emitidos 113.090 novos títulos de residência. Destes, Angola, com 5.652 títulos, ficou entre os três países que lideram a atribuição de residência, numa lista em que o Brasil, com 38.889, está em primeiro lugar, seguido da Itália, com 5.903.

O número de angolanos que conseguiram o título de residência foi o maior de sempre, segundo apurou este semanário, com base nos Relatórios de Imigração, Fronteiras e Asilo (RIFA) do SEF.

Com estes novos títulos, Angola subiu no ranking das nacionalidades mais representadas naquele país lusófono, saindo do nono lugar, onde esteve até 2021, para o sexto lugar, em 2022.

Os números do SEF fazem referência apenas aos angolanos com título de residência, deixando de parte outros milhares sem residência que vivem naquele País, o que aumentaria o número de cidadãos que fogem para tentar a vida em Portugal.

A população angolana residente em solo português tem vindo a crescer de forma acelerada desde 2018. No ano em que João Lourenço assumiu a presidência do País, o número de angolanos em terras lusas era de 16.854, registo que, um ano depois, cresceu para 18.382 e daí nunca mais parou. Em 2019, por exemplo, já estavam contabilizados 22.691 angolanos, número que disparou para 24.449, em 2020, e para 25.802, em 2021.

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