"Continuamos a observar a questão da saúde com muita apreensão e, acima de tudo, com muita preocupação" é desta que o presidente do Sindicato Nacional dos Médicos de Angola responde ao desafio do NJ sobre o Estado da Nação no sector da Saúde. Adriano Manuel considera que o Governo ainda não compreendeu que para que se tenha um bom exercício de saúde, é obrigatório investir no sistema de saúde primário de modo a reduzir a mortalidade.
Para o médico, a ideia propalada pelo Ministério da Saúde (MINSA) de que com a inauguração de novos hospitais, houve melhoria das condições de saúde e, diminuiu a mortalidade, não é real. "Não é possível diminuir a mortalidade se não melhorarmos o sistema de saúde primário", explica.
De acordo com o sindicalista, muitas destas unidades, como o Hospital Geral de Viana Bispo Emílio de Carvalho, inaugurado em Abril deste ano, pelo Presidente da República, João Lourenço, mandam regressar doentes que vão lá em tratamento com o argumento de que é um hospital terciário e que os doentes devem ser observados a nível do sistema de saúde primário.
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