O Governo da Província de Luanda (GPL) promete responsabilizar criminalmente as operadoras que estão a retirar das ruas os contentores de lixo. Segundo apurou o NJ, uma das cláusulas do contrato explica que "após o fim do acordo, os meios são revertidos a favor do Estado". O assunto está a ser tratado pelo Gabinete Jurídico do Palácio da Mutamba.

Há vários dias, circularam nas redes sociais vídeos através dos quais é possível visualizar funcionários ligados a operadoras como a Queiroz Galvão e a Nova Ambiental, cujos contratos foram suspensos por Joana Lina, a despejarem lixo ao chão e, de seguida, levarem os contentores para parte incerta.

Face ao silêncio das operadoras, desde o anúncio da suspensão unilateral, em Dezembro, dos contratos, o NJ tentou ouvi-las, mas essas remetem-se ao silêncio, alegando causas contratuais que as proíbe de prestar quaisquer declarações aos órgãos de comunicação.

Já o GPL alega que suspendeu os contratos de gestão e recolha de resíduos sólidos com as operadoras por elas não honrarem com a prestação de serviços na capital do País, apesar dos altos custos. Mensalmente, o Estado gastava mais de 30,4 milhões de dólares com as empresas contratadas em 2016.

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