Na habitual actualização de dados pela Comissão que gere o combate à doença em Angola ficou ainda confirmada a morte de mais sete pessoas.

De acordo com o secretário de Estado para a Saúde Pública angolano, Franco Mufinda, dos 405 novos casos da infecção, 300 foram registados em Luanda, claramente a província da linha da frente na expansão da pandemia em território nacional.

A segunda província com mais casos é o Zaire, com 47 casos, e depois, muito distante, o Huambo, com 19 novas infecções e a Huíla, com 15 doentes.

O governante aproveitou a actualização de dados de quarta-feira ao final do dia para lembrar que este crescendo no número de novos casos só poderá ser travado se as pessoas cumprirem de forma rigorosa as medidas profilácticas conhecidas e sobejamente divulgadas no contexto de situação de calamidade pública em que vive há largos meses sucessivos.

Angola conta com 33.338 casos, 742 óbitos e 27.467 recuperados da Covid-19.

Situação no mundo

A pandemia de Covid-19 já fez pelo menos 3.487.457 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, em Dezembro de 2019, segundo o balanço diário da agência francesa AFP divulgado pela Lusa.

Mais de 167.754.610 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.

Na terça-feira, registaram-se 11.663 mortes e 546.169 novas infecções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.

Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Índia (4.157), o Brasil (2.173) e os Estados Unidos (644).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afectado, tanto em número de mortes como de infecções, com um total de 590.941 mortes e 33.166.511 casos, segundo dados da universidade John Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afectados são o Brasil, com 452.031 óbitos e 16.194.209 casos, a Índia, com 311.388 óbitos (27.157.795 casos), o México, com 221.960 óbitos (2.399.790 casos) e o Reino Unido, com 127.739 mortos (4.467.310 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 306 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (281), Bósnia (279), Macedónia do Norte (256) e Bulgária (252).

Em termos de regiões do mundo, a Europa totaliza 1.126.789 mortes para 52.579.556 casos, a América Latina e Caraíbas 1.015.601 mortes (32.150.596 casos) e os Estados Unidos e Canadá 616.243 mortes (34.530.266 casos).

A Ásia regista um total de 457.739 mortes (35.190.406 casos), enquanto o Médio Oriente soma 141.069 mortes (8.476.600 casos), a África 128.920 mortes (4.779.337 casos) e a Oceânia 1.096 mortes (47.857 casos).

O balanço foi feito com base em dados obtidos pela AFP junto das autoridades nacionais e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correcções feitas pelas autoridades e a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exactamente à diferença em relação aos dados avançados na véspera.

O vírus, o que é e o que fazer, sintomas

Com as campanhas de vacinação em curso, a perigosidade que o Sars CoV-2 representa para pessoas imunizadas é reduzido, quase nulo, e, nos casos em que ocorre infecção, esta manifesta-se de forma ligeira e com escasso impacto na saúde dos pacientes.

No entanto, estando Angola, ainda, com uma percentagem da sua população vacinada reduzida, as medidas profilácticas de biossegurança divulgadas pela Comissão responsável pelo combate à Covid-19 são absolutamente essenciais para evitar que a infecção cresça de forma perigosa entre a população.

Esse comportamento defensido é essencial para evitar dificuldades acrescidas no sistema de saúde nacional, fundamental para responder não só a esta doença mas também a outras, como a malária ou a tuberculose, entre outras com forte incidência na comunidade.

Os sintomas associados a esta doença passam por febres altas, dificuldades em respirar, tosse, dores de garganta, o que faz deste quadro muito similar ao de uma gripe comum, podendo, no entanto, evoluir para formas graves de pneumonia e, nalguns casos, letais, especialmente em idosos, pessoas com o sistema imunitário fragilizado, doentes crónicos, etc.

O período de incubação médio é de 14 dias e durante o qual o vírus, ao contrário do que sucedeu com os outros surtos, tem a capacidade de transmissão durante a incubação, quando os indivíduos não apresentam sintomas, logo de mais complexo controlo.

A melhor forma de evitar este vírus, segundo os especialistas é não frequentar áreas de risco com muitas pessoas, não ir para espaços fechados e sem ventilação, usar máscara sanitária, lavar com frequência as mãos com desinfectante adequado, ou sabão, cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, evitar o contacto com pessoas suspeitas de estarem infectadas.