O corrente Carlos Alberto Gourel Rodrigues viu à última hora a sua candidatura impedida pelo Ministério da Saúde, que alega falta de legitimidade.

Delfina Cumandala, de 61 anos, casada com o ex-ministro dos transportes Augusto da Silva Tomás, disse que vai trabalhar junto dos ministérios da Saúde e das Finanças para resolver os problemas dos mais de três anos de salários em atraso que a organização tem junto dos trabalhadores.

Jurista de profissão, Delfina Cumandala promete assumir o activo e o passivo da Cruz Vermelha de Angola, e colocar a instituição a fazer o que lhe compete.

A nova presidente, que substituiu no cargo Alfredo Elavoco Pinto, assegura não haver razões para que a CVA fique tantos anos sem orçamento.

Há mais de três anos que a organização humanitária não paga salário aos seus funcionários, tudo porque não recebe do Ministério da Saúde (MINSA) dinheiro suficiente para a sua manutenção.

O Novo Jornal soube que até esta quarta-feira, 10, a direcção da CVA continuava a não receber a sua dotação orçamental de 24.698 milhões de kwanzas, correspondentes à quota financeira mensal estipulada pelo Ministério das Finanças (MINFIN).