Nesta marcha de protesto, que o MEA quer "pacífico", nas restantes províncias, o destino dos estudantes são as respectivas sedes dos governos provinciais, onde, tal como em Luanda, será divulgado um documento com as reivindicações dos manifestantes.

Ao Novo Jornal, o presidente do MEA, Francisco Teixeira, explicou que este protesto vai servir para consolidar a exigência da "revogação" dos aumentos anunciados no decreto Presidencial publicado em Maio de 2020.

"Não podemos aceitar este permanente desrespeito pelos direitos dos estudantes com sucessivos aumentos das taxas aplicadas pelas escolas privadas e as propinas", disse o líder do MEA, acrescentando que esta exigência tem como um dos principais pressupostos o facto de as instituições em questão, públicas e privadas, "em muitos casos não apresentarem condições mínimas que os justifiquem" ou ainda as graves dificuldades económicas que o País atravessa.