Os funcionários agora condenados vão ainda pagar uma taxa de justiça no valor de 200 mil kz cada e restituir os milhões roubados do BCI.
Trata-se de Darcia Margareth de Sousa Goto Pinto, Joaquina Luísa Sebastião e Edmar Bernardo Miguel, condenados pelos crimes de danos, sabotagem informática e associação criminosa.
Em tribunal ficou provado que os arguidos combinaram o assalto ao banco, na qualidade de funcionários, e simularam o incêndio para tentar desviar as atenções das investigações.
Também ficou provado que os mais 100 milhões roubados do banco não foram retirados no dia do incêndio simulado, mas foram retirados paulatinamente, dias antes.
Os milhões roubados, segundo o tribunal, não foram recuperados até agora pelas autoridades, e os arguidos deram-lhe sumiço para benefício próprio.
Dos quatros arguidos no processo, apenas um foi absolvido da acusação por falta de provas.
Trata-se do arguido Gomes Simão, que viu a justiça mandá-lo em paz para casa e restituir-lhe o seu telemóvel e a sua viatura, bens que tinham sido apreendidos pela PGR.
Entanto, a principal suspeita do roubo, a tesoureira da agência, Darcia Margareth de Sousa Goto Pinto, foi condenada à revelia, por fugir da justiça na fase de julgamento, tal como noticiou o Novo Jornal no mês de julho.
Os arguidos responderam ao processo em liberdade desde o início do julgamento, mas estiverem detidos em 2022, após ter sido descoberto pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) que foram eles que simularam incêndio e roubaram os milhões kz de agência do banco em Viana.
Entretanto, os advogados dos arguidos condenados interpuseram recurso da decisão condenatória, com efeito suspensivo.