Perante os jornalistas, Sílvia Lutucuta afirmou que os ministérios das Finanças e da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social trabalham para responder à questão remuneratória da função pública num todo.

Ao Novo Jornal, o secretário-geral do SNMEA, Pedro da Rosa, disse que ainda assim a greve vai continuar e que até agora não houve entendimento e lamentou que o MINSA esteja "a ameaçar os médicos com faltas e despedimentos".

Uma das fortes diferenças entre o sindicato e o MINSA é o primeiro ponto do caderno reivindicativo: O MINSA garante que a questão do reenquadramento do presidente do SNMEA, Adriano Manuel, está ultrapassada e quer que ele vá trabalhar para a Maternidade Lucrécia Paim ou Hospital Américo Boavida, à sua escolha, mas o sindicato entende que antes deve ser-lhe retirado o processo disciplinar aplicado injustamente no exercício das suas funções no Hospital Pediátrico David Bernardino, há 18 meses.

Quanto à vigília, o secretário-geral do SNMEA assegurou que será esta quarta-feira, dia 15, em todas as unidades sanitárias públicas do País, e indicou que no próximo sábado está prevista uma marcha a nível nacional.

Pedro da Rosa salientou que os serviços mínimos são prestados aos pacientes nos bancos de urgências e cuidados intensivos e que o SNMEA está também aberto ao diálogo com o Ministério da Saúde para a resolução das reivindicações.