Segundo a acusação, o crime ocorreu quando um dos arguidos convidou a vítima para conhecer a sua residência no município da Matala, no dia 8 deste mês.
O arguido, que se encontra a aguardar julgamento em prisão preventiva, "combinou tudo com mais dois amigos, que já se encontravam no interior da sua habitação".
"Na mesma ocasião, os arguidos levaram a vítima para o interior de uma mata, que fica a mais de 500 metros da sua residência e consumaram os crimes e depois colocaram-se em fuga deixando o cadáver no meio do mato com um corte na orelha direita e com os órgãos genitais dilacerados".
Ao Novo Jornal, o porta-voz do SIC-Huíla, Sebastião Vika, disse que a investigação foi dirigida pelo Departamento Municipal de Cuvango que deteve os arguidos na sexta-feira, 14, cerca das 04:00, numa cabana, "que os marginais usaram como esconderijo, situada na zona fronteiriça com a província do Cuando-Cubango".
"Os arguidos relevaram a autoria do crime e garantiram que assassinaram a mulher para que não fossem denunciados pela vítima", disse, salientando que, durante os interrogatórios, os homens destacaram que deixaram o corpo na mata para se ilibarem do crime.
"O corpo da vítima foi encontrado em estado avançado de decomposição, com sinais de tortura, estrangulamento, sangramento da orelha direita e nos órgãos genitais", conta, sublinhando que após a perícia forense no local do crime, o cadáver da mulher foi transportado para o Departamento de Medicina Legal (DML) junto do SIC-Huíla, onde foi submetido a exames periciais que revelaram os contornos do crime.