O religioso e o advogado da igreja, Ambrósio Francisco, foram julgados sumariamente por crimes de desobediência e resistência, com pena de 40 dias de prisão, convertida em multa e ainda vão os dois pagar 200 Kwanzas por dia e uma taxa de justiça de 30 mil kz.
O tribunal considerou que a desobediência surgiu na sequência do impedimento judicial da inauguração do Templo Internacional da Igreja que estava marcada para o dia 15 deste mês.
Em causa está uma alegada dívida avaliada em dois mil milhões de Kwanzas, resultante da construção da igreja, no Distrito Urbano da Sapú, município do Kilamba Kiaxi, Luanda.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), o réu Simão Lutumba terá retirado o selo que interditava a abertura da igreja e tentou forçar a inauguração, acção que, segundo ainda o MP, foi travada pela Polícia Nacional.
Na sequência, refere o tribunal, o réu promoveu uma manifestação de quase oito horas, nas imediações da Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT), Av. Pedro de Castro Van-Dúnem Loy, criando um clima de desordem e arruaça na via pública.
De acordo com o colectivo de juízes, o acto protagonizado pelo réu diante dos efectivos da Polícia Nacional foi uma "demonstração de desrespeito à autoridade do Estado".