O referido decreto, já aprovado pela titular da pasta, Maria de Fátima Jardim, pode entrar em vigor este ano, tão logo receber parecer e aprovação dos órgãos superiores competentes.
Falando à Angop a propósito do Dia Internacional Sem Sacos de Plástico, comemorado a 3 de Julho, a chefe de Departamento de Gestão de Resíduos do Ministério do Ambiente, Joana Bernardo, avançou que os sacos de plástico têm impactos negativos no meio ambiente, sobretudo na morte de várias espécies de animais, que confundem estes produtos com alimentos.
"A dispersão dos sacos de plástico constitui um perigo à sociedade, visto que a sua decomposição varia entre os 450 a mil anos, um aspecto que ainda continua a ser ignorado pelas pessoas", sublinhou.
Com a eventual entrada em vigor do decreto, o Ministério do Ambiente quer ver reduzida a utilização de sacos de plástico, de acordo com Joana Bernardo.
Por outro lado, a fonte deu a conhecer que uma empresa portuguesa está interessada em montar uma indústria para o reaproveitamento dos sacos de plástico de Luanda, onde a produção de resíduos continua elevada, a julgar pelo número dos seus habitantes, estimados em seis milhões.
Este projecto, para Joana Bernardo, será uma mais-valia, tendo em conta os impactos negativos causados pelos plásticos ao meio ambiente.
No quadro da implementação deste decreto, o Ministério do Ambiente e seus parceiros têm feito campanhas de sensibilização da população nas principais superfícies comerciais do país.
Angop/NJ