Segundo a PGR, devido aos fortes indícios recolhidos pelos peritos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) Moxico, que comprovam o crime, o magistrado do Ministério Público (MP) junto do SIC-Moxico decretou a medida de coacção mais gravosa, prisão preventiva, por existirem fortes indícios do crime de homicídio qualificado na via pública.

"Os acusados (na foto) arrastaram a vítima do interior da sua residência até ao bairro Caziulula, onde foi agredido com socos, pontapés e com objecto contundente (paus) até a morte, por acreditarem que era feiticeiro e causador da morte de um dos parentes dos agressores", relatou.

Aquando das suas detenções, na noite de quinta-feira, 18, a investigação do SIC-Moxico indicou que a vítima teria sido agredida e depois sofreu golpes com um pau na região craniana, quando estava a ser espancado na via pública pelos presumíveis autores do crime.

Ao Novo Jornal, o superintendente de investigação criminal Manuel Halaiwa, director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do SIC-geral, explicou que os arguidos estão acusados de seis crimes, homicídio qualificado, agressões físicas e tentativa de homicídio, calúnia e difamação.

"Eles (os arguidos) para além de assassinarem o camponês de 86 anos, agrediram também dois cidadãos nacionais de 55 e 62 anos, com os argumentos de serem coniventes da referida morte do seu parente", disse, afirmando que após a instrução do processo-crime, o mesmo foi enviado ao magistrado do Ministério Público (MP) junto do SIC-Moxico que legalizou a prisão dos arguidos na manhã de hoje quarta-feira,24.

Os arguidos vão aguardar julgamento na cadeia regional do Moxico, na localidade do Boma.