Ao que o Novo Jornal apurou, a última vítima foi burlada em seis milhões de Kwanzas quando pretendia adquirir uma habitação na centralidade do Sequele.

As mulheres detidas, Ivonete Inês João Mujingue Inácio, de 33 anos, e Hermegilda de Nazaré da Silva de 37, estão em prisão preventiva desde ontem.

A medida de coacção mais gravosa foi aplicada esta manhã pelo magistrado do Ministério Público (MP) junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC) Cacuaco, às mulheres acusadas nos autos dos crimes de burla qualificada.

Durante os interrogatórios, segundo Nestor Goubel, porta-voz da corporação em Luanda, "as mulheres acusadas da obtenção de lucro fácil revelaram que se faziam passar por funcionárias da IMOGESTIN e confessaram sem rodeios as práticas dos ilícitos criminais".

"Descreveram que receberam uma prestação de seis milhões de kwanzas por via de uma transferência bancária da última vítima", disse.

O superintendente adiantou que as mulheress foram conduzidas às celas da esquadra da Polícia Nacional na centralidade do Sequele.