A Associação OMUNGA, com sede em Benguela, manifesta-se contra o projecto de multiplicação de chimpacas, anunciado há duas semanas pelo Presidente da República, João Lourenço, como forma de mitigar o impacto da seca nas populações do Cunene e doutras províncias do Sul do País.
A posição da OMUNGA foi transmitida ao NJ por João Malavindele, director-executivo da entidade, para quem a "melhor solução" para os problemas da seca seria o Governo cumprir com os "compromissos assumidos" no âmbito da "declaração de Malabo", que prevê a atribuição de 10% das despesas públicas ao sector agrícola.
Outra "medida também importante", na perspectiva de João Malavindele, passa por o Executivo assumir a "grandeza do problema" e "declarar estado de emergência nas zonas afectadas pela seca", visando "provocar a intervenção de agências internacionais especializadas em apoio humanitário".
De recordar que no passado dia 9 deste mês, o Presidente da República anunciou, no Cunene, a implementação de vários projectos que visam travar a seca naquela circunscrição e regiões do Sul.
Entre os projectos anunciados pelo Titular do Poder Executivo, destaca-se o programa avaliado em 44,3 mil milhões de kwanzas, em execução já há um ano, que prevê a construção do sistema de captação no Rio Cunene, a conduta pressurizada, bem como a concepção de 10 chimpacas.
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