Os dois homens estão acusados dos crimes de peculato, associação criminosa e branqueamento de capitais em concurso com violação de normas de plano de execução orçamental, consubstanciado na má gestão de fundos alocados às famílias vítimas de calamidades naturais e também ao Plano Integrado de Intervenção dos Municípios (PIIM).

Os bens em nome do administrador municipal de Cacuso, segundo o Tribunal Provincial de Malanje, são uma farmácia, e um edifício urbano, onde funcionam um Instituto Médio Politécnico e um mini-mercado.

A decisão do Tribunal Municipal de Malanje, a que o Novo Jornal teve acesso, é datada de 06 de Julho de 2021 e diz respeito ao processo-crime 4500/2020.

O arresto de bens ocorreu depois de uma operação realizada pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) em coordenação com a Polícia Nacional (PN) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), que ocorreu no centro da cidade de Malanje, tendo culminado com o arresto de bens.