Após ter assumido um "fardo" de quase 350 milhões de kwanzas, referentes ao pagamento de salários em atraso e despesas para com fornecedores, a Casa Militar do Presidente da República diz que, desde o término do Girabola, edição 2021-2022, já não terá a responsabilidade de assegurar financeira e materialmente a formação do Kuando-Kubango Futebol Clube, apurou o Novo Jornal de fonte ligada ao dossiê.

Terminado o período de muita incerteza na última edição do Girabola, a Casa Militar do Presidente da República decidiu-se, em Fevereiro passado, a dar uma solução provisória, a de assumir, na altura, até ao fim, todas as responsabilidades (financeira e material) do Kuando-Kubango FC, clube que viu o seu então presidente ser detido, no âmbito do "caso Lussaty", cujo julgamento se iniciou em Luanda, na passada terça-feira, 28, em Luanda.

Com a retirada do patrocínio da Casa Militar do Presidente da República, Carlos Jonas, actual presidente da Comissão de Gestão do Kuando-Kubango FC, já lançou o "grito de socorro" de que a formação que dirige poderá não participar na próxima edição do Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão, por falta de recursos financeiros.

Só para a época futebolística que se avizinha, Carlos Jonas, líder da Comissão de Gestão do KK FC, revela que o clube precisa de pelo menos 487,4 milhões Kz. O responsável assegura que esses valores irão servir para o pagamento de salários, prémios de jogo, deslocações, estágios e outras despesas inerentes à competição.

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