As ofertas e patrocínios à Federação Angolana (FAAND) de Andebol, no último ano de gestão do elenco de Pedro Godinho, caíram 19% em 2020, face ao ano anterior, de 95,8 milhões de kwanzas, segundo dados do relatório e contas da instituição, a que o Novo Jornal teve acesso.
Este resultado, segundo o relatório da FAAND, ficou em menos 18 milhões de kwanzas em relação ao ano anterior.
No documento, constata-se que, em 2019, a Unitel, um dos principais patrocinadores da FAAND, injectou mais de 42 milhões de kwanzas, ao passo que, em 2020, a maior operadora de telefonia móvel nacional não patrocinou o seu parceiro.
Segundo o relatório e contas consultado pelo NJ, o Comité Olímpico Angolano (COA), liderado por Gustavo da Conceição, ao contrário dos nove milhões injectados em 2019 na FAAND, não comparticipou, em 2020, financeiramente nas actividades de uma das maiores federações desportivas do País.
Em 2020, a Federação Angolana de Andebol também não beneficiou de ajuda financeira do Fundo de Apoio à Juventude e Desportos, da empresa Espaço Angola e do Complexo Desportivo da Cidadela. Juntos, em 2019, o grupo de patrocinadores contribuiu com 24,5 milhões Kz.
Em 2020, a Federação de Andebol recebeu do Banco Angolano de Investimentos (BAI) 20 milhões Kz, o mesmo que beneficiou em 2019.
A nível do Executivo, através do Orçamento Geral do Estado, em 2020 a FAAND quase duplicou os valores recebidos, sendo 309 milhões e 377 mil Kz contra os 170 milhões Kz, em 2019.
No total, em 2020, a Federação Angolana de Andebol, dos proveitos originários essencialmente do Estado, patrocínios e outras contribuições, recebeu mais que em 2019 386,9 milhões de kwanzas, contra os 270 milhões no ano transacto.
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