Que avaliação faz sobre o sector industrial em Angola?
O factor decisivo (Indústria) teve um boom na diversidade da produção na época petrolífera, mas sempre com uma forte propensão para o aumento da dependência externa de matérias-primas da Agricultura e dos Recursos Minerais (a AIA procura contrariar), além das subsidiárias (mais difícil, pois na maioria de origem petroquímica) e de óbvia e empolada necessidade de mão-de-obra qualificada.
Assim com esses constrangimentos não atingimos a plenitude em ser o factor decisivo com muito a fazer a montante seja na Agricultura (a Base) e nos Recursos Minerais (o Fortificador) ambos os sectores felizmente a sair da letargia da "petrodolarmania" de então, já que na Energia (o Acelerador) há avanços consideráveis.
De que sector industrial estamos a falar?
Indústria transformadora excessivamente concentrada em Luanda e onde após o arranque patrocinado pelo petróleo e pela pauta aduaneira com chancela da AIA com activos muito interessantes em diversos ramos, mas a xinguilar pela dependência de matérias-primas nacionais e agora com o "Ai Deus que não há cambiais para todos", mas Mártires e quinguilas sempre a safar a que preço!
Todo esse parque afectado de momento não só pela carestia cambial, mas também pelo baixo consumo face aos ainda baixos salários e reformas depauperadas, mas pela elevada taxa de desemprego que urge corrigir a activar no campo, com a produção do café, cacau, caju, palmar (neste há dois bons exemplos) e no algodão e ainda mais apoio às famílias e no desafio da construção de habitações, algo lançado em Ndalatando por João Lourenço, nas vestes de candidato a Presidente da Republica!
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