O Observatório Nacional de Emprego, segundo apurou o Novo Jornal, tem por missão dotar as entidades púbicas e privadas de informações sobre o mercado de trabalho, através de pesquisa, colecta, tratamento de dados e publicação de informação sobre a caracterização, tendências e evolução do mercado do emprego, de forma a suportar o processo de tomada de decisão.
Segundo o MAPTSS, o Observatório Nacional de Emprego pretende ser "o principal promotor de conhecimento sobre o mercado de trabalho, através do seu repositório, que agrega e harmoniza de forma regular as estimativas, os dados administrativos, estudos e pesquisas sobre o mercado de trabalho".
Refere ainda que o processo de recolha e tratamento dos dados estatísticos sobre o mercado de trabalho deve ser assegurado por um sistema tecnológico, capaz de fornecer informações sobre o mercado de trabalho, em tempo real, designado por sistema integrado de informação sobre o mercado de trabalho.
Os indicadores do Observatório de Emprego são informações que permitem descrever, classificar, ordenar, comparar ou quantificar de maneira sistemática aspectos do mercado de trabalho e visam proporcionar parâmetros para medir os resultados em termos relativos e absolutos sobre tendências do mercado de trabalho.
Segundo o MAPTSS, o Observatório de Emprego prima pela comunicação institucional na tomada de decisões-chave, assim como pela comunicação interpessoal, pela comunicação directa entre as várias partes interessadas, pela cooperação e parcerias com outras instituições e pela divulgação permanente dos produtos do ONE para toda a sociedade.
Segundo dados estatísticos do Executivo, o mercado de emprego em Angola registou, durante o primeiro semestre deste ano, 109.563 empregos, sendo que a média mensal foi de 18.261, sendo Abril o mês com maior registo de novos postos de trabalho, 21.618, e Fevereiro com o menor (15.061).
Os empregos gerados este ano, de acordo com o Executivo, são baseados na base de dados da Segurança Social, sendo que 81.144 são do sexo masculino, o que corresponde a 74 por cento e 28.419 são do sexo feminino, correspondendo a 26 por cento.
As províncias que mais geraram empregos, neste período, são as de Luanda, com mais de 49 por cento, depois seguem-se Benguela, Cabinda, Huíla, Malanje e Huambo, sendo as áreas mais representadas as do Comércio, Indústria, Construção Civil e serviços colectivos.