Devido à crise que cada vez mais aperta os "cofres" do desporto angolano, em particular o futebol, das 16 equipas que disputarão o Girabola a partir de Outubro, apenas quatro serão orientadas por treinadores estrangeiros.
Petro de Luanda, 1.º de Agosto, Recreativo do Libolo e Interclube são, apurou o Novo Jornal, os únicos clubes que recorreram ao mercado europeu para a contratação dos profissionais que vão assegurar tecnicamente os respectivos plantéis.
Ao contrário dos últimos 10 anos, em que os estrangeiros quase mandavam no Girabola, de 2015 à presente data, este cenário deixou de acontecer no futebol nacional, devido ao fraco poderio financeiro que hoje se vive, condição que tem dado mais oportunidade aos nacionais.
Hoje, devido aos muitos factores já conhecidos, ter um treinador estrangeiro é um luxo que só os "poderosos" financeiramente conseguem suportar, mas ficam sujeitos a pagar os salários em divisas (euro e dólar norte-americano).
Em Agosto, o português Paulo Torres renovou o contrato com o Recreativo do Libolo por mais uma temporada, sendo o primeiro dos quatro estrangeiros, após ter orientado alguns encontros do emblema do Kwanza-Sul, com o objectivo de dar continuidade ao projecto que abraçou na época transacta.
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