O gestor deu essa informação à margem da inauguração do novo terminal rodoviário interprovincial, situado na avenida 21 de Janeiro, efectuada hoje pelo ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás.

Segundo o director geral adjunto, os meios foram adquiridos em Brasil e China e possuem trinta lugares e vão prestar serviços para classes económicas e executivas.

Por sua vez, o coordenador comercial, Armando Macedo, informou que actualmente o preço praticado pela empresa para os serviços interprovinciais vão de 1.200 a 9.200 kwanzas, isto é, quanto mais afastada for a região (de Luanda) maior é o preço.

Por exemplo, contou ele, a viagem de Luanda a Ambriz (Província do Bengo) custa 1.200 kwanzas e de Luanda a Santa Clara (província do Cunene) 9.200 kwanzas.

Além de transporte de passageiros, Segundo o coordenador de cargas, Nelson Carlos, a Macon vai prestar também serviços de cargas e encomendas. Quem pretender transportar bagagens ou enviar uma encomenda deverá pagar um valor conforme o peso da bagagem.

Sem a encomenda ou a carga não exceder os 20 quilogramas pode custar três mil kwnazas ou valor inferior a este, explicou o interlocutor que reforçou ser o peso o critério para determinar o preço da carga.

Noutra vertente, o director geral da Macon, Manuel Alves dos Santos, disse à Angop que têm enfrentado muitos constrangimentos relacionados com as más condições de algumas estradas e também a existência de pouca mão-de-obra no mercado preparada para os serviços de transportes interprovinciais.

Sobre a existência de pouca mão-de-obra, disse que a empresa tem respondido à demanda através da selecção e treinamento de motoristas.

Deu a conhecer também que a operadora, em função de novo terminal de passageiros, situado ao Morro bento em Luanda, admitiu pelo menos 100 trabalhadores para diversas áreas, desde administrativa à técnica.

Relativamente aos serviços de transportes rodoviários Angola/Namíbia, que efectuavam a algum tempo, disse que foi suspenso por questões diplomáticas.

É um assunto de Estados, que a empresa não tem como solucionar. Aguardamos apenas a liberação por via diplomática, disse o interlocutor.

A Macon, sociedade comercial que opera no mercado angolano há 14 anos, investiu no novo terminal rodoviário interprovincial cinco milhões de dólares norte-americanos, financiado com capitais próprios.

Este novo equipamento vai movimentar pelo menos 160 autocarro por dia, escalados em 80 horário de saída e 80 de chegada. Tem capacidade par transportar sete mil passageiros diariamente para 17 províncias.

Actualmente possuem uma frota operacional de 588 autocarro e emprega dois mil e 645 trabalhadores directos e 500 indirectos

Angop/NJ