Este documento foi hoje divulgado pelo jornal Valor Económico, que aponta ainda como estando no centro destes esquemas os cerca de 30 casinos criados entre 2014 e 2016 ao longo da Via Expressa, que liga Benfica a Cacuaco.
Citado pelo mesmo jornal, Henrique Doroteia, da AJOGOS, informou que o relatório, que vai ainda ser entregue ao Ministério das Finanças, revela ainda que estes locais de jogo são, na maioria, ilegais e que pertencem essencialmente a cidadãos chineses que utilizam angolanos como testas de ferro.
"É um dossier que é constantemente actualizado, porque todos os meses estão a abrir casinos", refere o membro da AJOGOS citado pelo jornal.
Henrique Doroteia nota ainda que, "desde que foi criado, em 2014, o Instituto de Supervisão de Jogos, e a Lei de Jogos, em Fevereiro de 2016, em quase dois anos criou-se um vazio (legal) que permitiu o surgimento de várias entidades a explorar jogos (...) o que criou uma linha directa para o branqueamento de capitais.
Este responsável acusa directamente cidadãos chineses, "que estão devidamente identificados", que aproveitarem esta situação para "fazerem limpeza de dinheiro" de Angola para a China.